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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O PODER DA EXCLUSIVIDADE - parte 4


Voltando um pouco a história: quando fui no apartamento da Simone buscar minha tão sonhada escolhida (Gatolina) -que até então só conhecia pelas fotos dos e-mails - , ela estava com um novo gato recém resgatado do CCZ. Ele era muito, muito bravo, por isso estava isolado no banheiro da casa: para não machucar ninguém. Ela abriu uma gretinha da porta para eu ver, e foi aquele FUZZZZZZZ, um riscadão de fósforo incendiário, que me fez tirar a cara da porta na hora! Ele estava muito sujo, e com os olhos tão infeccionados que sequer conseguia abrir. Dava pra ver que a recuperação seria longa...
Passado algum tempo, Lina já tinha se transformado na bolinha que todos já viram por aqui, voltei a visitar a Simone, que já estava em uma casa maior com os gatinhos. E adivinhem? O gatão bravo estava lá com os olhinhos abertos! E quem te viu, quem te vê, veio se esfregar em mim, pedindo carinho... parecia outro! O que um tanto de amor não faz, né? E um pouco de cuidado, só de limpar os olhos dele a infecção melhorou muito. Fiquei hipnotizada vendo ele tentando comer, e em seguida apanhando de um filhote pouco maior que a pata dele! Estávamos convencidas: ele enxergava muito pouco, por isso não via os outros gatos se aproximando e apanhava de todo mundo, apesar de ser o maior gato da casa...

3 comentários:

  1. Não posso ouvir, ler, história assim...fico muito triste. Tadinho do peludo!
    Aguardo a continuação.
    bjs

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  2. meu deus, deve ter sofrido tanto na rua, pobrezinho.

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  3. mas hoje é o algodão fofo, de olhos bem abertos!

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frus