O PODER DA EXCLUSIVIDADE - parte 3

Gatolina andava pela casa amassando pão por todos os lugares. E miando, sempre... um miadinho doííííído, que mais parecia um chamado, e minha cabeça não parava de pensar: ela está procurando seus filhotes. Era só deixar uma gretinha da porta do apartamento aberto, que lá ia ela rebolando e miaaando, seu chamado enigmático escada afora. Fiquei preocupada no início, o que fazia eu redobrar os mimos. E ela retribuía comendo toda a comida de uma só vez (ela acreditava que a ração sairia correndo se ela deixasse alguma no potinho), bebendo muita água, e usando a caixinha de areia. Aliás, ela sempre se divertiu me vendo limpar a caixinha para depois ir lá, toda lady, fazer um xixizinho (mesmo sendo um pingo!), só para me ver limpar de novo!
Seu começo tímido por aqui foi perdendo espaço para os brinquedinhos que ganhou. Principalmente, pela bolinha de silicone - verdadeiro ícone de adoração da gata.
Mas me doía muito a solidão da Lina durante o dia... sua carência... mas adotar outro gato, nesse apartamento pequeno e com piso de tacos de madeira sem rejunte, com um namorado super alérgico a pelos, com uma família contra, não estava mesmo nos planos.
Mas foi então...
* continua