Meu avô sofreu um derrame a mais de um ano e estava acamado, sem conseguir se comunicar e fazer as coisas mais simples. Na numerosa família de meu pai, quase todos se mobilizaram para revezar nos cuidados com ele. Sempre limpinho, cheiroso, forte... mas chegou a hora dele partir, e mesmo sabendo de tudo o que ele passava, dói a perda do vovô... dói até saber que agora não temos mais a "casa" lá na roça pra poder reunir a família. Mesmo pra mim que nunca fui de me "reunir com a família" doeu... e meu pai, se recuperando da cirurgia tão invasiva, sem poder sair e muito menos se emocionar, teve que ficar em casa... foi algo que nunca, nunca imaginei acontecer.
Mas a familiona de italianos é muito forte, é muito faladeira e mesmo assim do seu jeito-às vezes torto- é unida. Papai está se recuperando bem, tirou os pontos esta semana, e já reduziu pela metade os medicamentos.
Por aqui a gataria anda animada, e como fiquei alguns dias fora, eles estão carentes e cheios de chamego: até a Linoca anda dormindo na minha cama! Eles ficam todos cheios de carinho é quando vou em direção à porta... acham que vou sair de novo, rsrsrs.
Então beijo grande a todo mundo... e aos pouquinhos vou voltando aqui pro blog :)
Oi Silvia,
ResponderExcluirsempre acompanho seu blog, apesar de nunca de comentado, mas já passei por isso e sei como difícil perder nosso avô, mesmo meu avô não sendo o mais afetuoso do mundo, um italiano até meio carrancudo, mas que do seu jeito, e principalemnte comigo que fui primeira neta, sabia ao ser jeito carinhoso. Já faz três anos que meu querido avô se foi e a saudade ainda é grande.
Força e beijos
Silvia
ResponderExcluirÉ muito dolorido perder alguém. Sentimos muito. Desejamos de coração que Deus console vc e sua família!
Vivi
Obrigada, meninas :)
ResponderExcluirbjocas